O SENHOR é
o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me
faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a
minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que
eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás
comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas
uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com
óleo, o meu cálice transborda.
Certamente
que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na casa do Senhor por longos dias.
O Salmo 23 (ou, pela numeração da Septuaginta,
o Salmo 22) é atribuído ao Rei Davi, conforme a tradição judaica, David teria
escrito este salmo quando estava cercado num oásis, à noite, por tropas de um
rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra
os inimigos...
Davi era o irmão mais novo, entre os numerosos
filhos de Jessé. O pai escolheu-o para pastor. O jovem pastor, segundo o relato
bíblico do livro do profeta Samuel, quando inspirado por força divina, matava
as feras para defender as ovelhas do seu rebanho. Daí a forte referência
pastoril em "O Senhor é meu pastor". Existem várias referências ao pastor
e às ovelhas na Bíblia, sendo interessante pensar nas condições e locais da
época assim como as ferramentas do pastor:
- Águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
- Vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
- Cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
- Óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salmo_23
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